Da janela do meu quarto
Repousam inimagináveis histórias que sucumbem ao entusiasmo dos dias.
Esses que correm a passar,
Ei-los, sôfregos na ausência do amanhã, o “atropelador” do presente.
Da janela do meu quarto
sussurra o boato mais escondido, pergunta retórica do segredo.
Dali ouvem-se respostas em tom de pergunta,
da janela do meu quarto.
E quando, da janela do meu quarto, se insiste em passear esqueletos
pela calçada apaziguada de verde, eis que a curiosidade comanda.
Comandam-se desejos e vaporizam-se aparências
encaixilhadas.
Da janela do meu quarto.
encaixilhadas.
Da janela do meu quarto.
Mora '2011