há coisas.

Wire - Jon Hopkins

Há coisas que não controlamos.
Há coisas imperecíveis e sentimentos suspensos porque a longevidade foi traiçoeira e as pedras no caminho já se hão perdido.
Há diversas realidades aquando das adversidades. Há o imprevisto e há o previsto a curto-prazo. E a dor, essa toma sempre formas genuínas no sentimento. Há reminiscências sentidas pela similitude dos pontos que outrora já tocamos.
Sempre tivemos ponderosas escotilhas. Como que metáfora que suaviza o verdadeiro acontecimento, este iludido pelo eufemismo da pequena distância. A impotente distância que nos reduz a ténues linhas entre aquilo que queremos e o que precisamos.
Aquilo que temos e aquilo que é.
Como um novelo de aquelas que se perderam pela renda traçada pela vida.