Sento-me enquanto escuto.
Está escuro e a luz é lânguida.
Desconexa de si mesma.
Se um dia pudesse explicar a longitude das minhas acções, talvez se pudesse depreender a curta longevidade que elas podem assumir.
Uma pausa no caminho nem sempre é aceite, há que correr e correr. Correr, correr, correr.
Perceber, fingir entender, acumular conceitos sem sequer os compreender. Correr, só correr.
Há pausas paradas em que se pára mesmo. Em que se senta a inquietude, passeia-se a densidade mental até ela ebolir ao ponto de se desfazer da própria condensação inquietante.
Tanta condensação de conceitos e preconceitos faz mal. É preciso desfazermo-nos deles para obter alguma consolidação do sentimento.
Desfazer, correr.
Correr e desfazermo-nos.
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