Fez ontem um ano que o brilhante Cesariny nos deixou.
E deixou-nos uma valiosa arca de palavras ritmadas em danças poéticas, que só ele sabia coreografar.
Até sempre, Cesariny. *
Nesta ilusão iludi-me.
A hora da vida já
Soltou uma gargalhada
E saiu pela janela.
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O automóvel verde
Vestido de lilás.
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Fiz da vida ida.
Fiz da morte volta
Gága, gága, gága.
Fiz de pedra tudo.
(Alexandre O'Neill, António Maria Lisboa, Mário Cesariny, Mário de Sá Carneiro, Pedro Oom)
1 comment:
Filipa, gosto muito do seu blog.
Beijinho *
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