E que bom que é chegar à mais bela
livraria da cidade do Porto, a Flâneur, e ter lá estas (entre muitas outras!)
belezas à espera. A Cátia e o Arnaldo conhecem-nos, conhecem o nosso imaginário
e pensam, carinhosamente, em cada uma das expectativas, vontades e
necessidades.
A Cátia e o Arnaldo são a prova de
que as livrarias continuam a existir enquanto lugares de sonho, contemplação e
vivência. São o tempo e o espaço do leitor, mais do que isso, são as pessoas
amigas que, genuína e verdadeiramente, cuidam do mundo interior de todos, onde
cabem e vivem vários imaginários, vários gostos e onde convivem todos os seres.
Lugar do belo, da conversa, do diálogo e da partilha. E lugar para e do
recolhimento.
A Cátia e o Arnaldo são os mais
belos observadores de desejos e respigadores de memórias e histórias, além de guardarem
as estórias para nós entrarmos nelas, depois, quando for o nosso tempo. Chegamos
lá e temos à espera aquilo que queremos e aquilo que ainda não conhecemos mas
que eles já sabem que vamos gostar.
A Cátia e o Arnaldo passeiam-nos os sentidos e
convidam-nos a criar novas memórias, qual sinestesia, qual contentamento.
A Cátia e o Arnaldo podiam ser
passeantes mas não encontro a beleza que gostaria de lhes atribuir nesta
palavra, ainda que a beleza seja sempre a apoteose da subjectividade (variando
mediante a interpretação de cada um e no que cada sentido em nós inspira e bebe
por este e esse mundo fora…).
A Cátia e o Arnaldo facilitam-nos o acaso e o abraço da mais bela palavra e
acção da vida, a serendipidade.
Por tudo isto e muito mais, a Cátia
e o Arnaldo são amigos dos "livros, das pessoas e das palavras".
Grata por existirem em nós.
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