E porque não temes aquilo
Que persegues;
Insistes, persistes,
Matas qualquer espécie de tempo milenar
Para que possas encontrar.
Algo.
Para que um dia a sintas,
De forma crua e absurda.
Para que no âmago unilateral
Da tua ausência emocional,
Sintas qualquer espécie de necessidade.
De narcisismo sofrido,
Que de idóneo nada tem.
Que de subversão,
Só lhe veste a cara
E o corpo.
Como se de obstinação
Pelo vácuo;
Como se de transparência
Superficial,
Alguma vez se tenha revestido
Essa tentativa de minudência (jocosa!)
Que tudo tenta abranger.
És zero vírgula um,
És produto da multiplicação
Da subtracção.
És reticência quando se traduz
Vulgaridade, apenas.
És líder nesse exército,
o do culto corrupto e masturbatório.
Odorificamente masturbatório.
No comments:
Post a Comment